A bênção do Altar e a santa unção
marcaram os ritos da dedicação
A paróquia da Sé Catedral da Diocese
de Benguela marcou o seu momento histórico pela sua Dedicação no dia 13 de
Outubro de 2013 na presença de todo clero diocesano com vista celebrar a
data.
No seu evangelho o Bispo da Diocese
de Benguela Dom Eugénio Dal Corso achou-se satisfeito e referiu que, a
dedicação da Sé, é a consagração de todo edifício para louvor a glória de Deus,
a Consagração do edifício para que seja um símbolo da verdadeira adoração, mas também
um ritual da igreja católica do filho real feito homem na santíssima Eucaristia.
Disse também que, Dedicação do templo
simboliza o lugar onde a comunidade cristã e todos crentes se reúnem para
santificar os mistérios da fé e da salvação.
Aquele prelado considerou a cerimónia
solene como momentos de grande importância uma vez ficar em memória dos fiéis a
referida consagração. Recordou também que, a Dedicação da Sé Catedral foi realizada
porque no passado nunca tinha sido dedicada, apenas só foi aberta ao Culto e também
consagrado o altar mas não foi realizado os ritos solenes da Dedicação devido
as suas razões históricas.
Dom Eugénio frisou aos fiéis
presentes no acto, tal manifestação constitui ainda momento fundamental pela Dedicação
da casa do Senhor porque para além de fazer a sua história considera-se a
paróquia Mãe a nível de todas paróquias, independentemente de outras cuja
história é remota.
A Dedicação de qualquer templo é
feita mesmo antes de se concluir todos aspectos arquitectónicos por estar
prevista no direito Canónico art. 217 dedique-se os ritos da igreja, frisou o vigário
judicial da diocese padre Inácio Hiliheke ao fazer a leitura da Acta da Dedicação.
O acto que coincidiu com os 96 anos
da última parição da Nossa Senhora de Fátima 13 de Outubro, reuniu cerca de 1,500
fiéis entre sacerdotes, leigos, missionários, madres, engenheiros que foram responsáveis
da referida obra assim como governantes da referida província.
A história dita que o 1º Bispo da
Diocese de Benguela foi Dom Armando de Amaral dos Santos em 1705 o então substituído
pelo Dom Óscar Braga bispo emérito 1975 e actualmente Dom Eugénio Dal Corso
2004.