sábado, 21 de novembro de 2020

Genealogia Familiar e Aspectos da Cultura Bantu – Hábitos e Costumes na Tradição dos Ovimbundu

Cultura do povo Ovimbundu retratada em
livro
Por: Carlos Benedito 
BENGUELA - 18-11-2020 20h40 - Lazer e cultura
Catumbela - Para consciencializar a juventude sobre a cultura do grupo
etnolinguístico Ovimbundu, o escritor Graciano Catumbela lançou, em
Benguela, o livro "Genealogia Familiar e Aspectos da Cultura Bantu –
Hábitos e Costumes na Tradição dos Ovimbundu"

Com 180 páginas, a obra, resultado de pesquisa do também activista social, destaca aspectos
culturais predominantes na tradição dos Ovimbundu (cuja língua materna é o Umbundo), como
a figura do soba, as danças folclóricas, os rituais de iniciação à puberdade (efiko), os óbitos,
entre outros.
Em declarações, nesta quarta-feira, à ANGOP, o autor diz que o livro também evidencia
alguns aspectos acerca da origem étnico-racial dos povos Bantu, referenciando a “árvore
genealógica”, cujas raízes, como salientou, representam os antepassados e as folhas, as
novas gerações.
Para Graciano Catumbela, a obra pode ser uma ferramenta para que as pessoas, sobretudo os
mais jovens, conheçam e valorizem mais a cultura dos povos Bantu, que deram origem a vários
grupos etnolinguísticos de Angola.
No fundo, explica, o livro desconstrói, por um lado, o conceito de genealogia que estuda e
descreve as origens de famílias a partir da filiação e, por outro, aponta uma árvore genealógica
de matriz africana.
“Todos somos herdeiros do passado e o futuro herdará o nosso presente”, reforça e conta “as
pessoas poderão compreender melhor o que é a genealogia e quem é o homem Bantu, ou
seja, a nossa origem étnico-racial”.
Sobre a cultura dos Ovimbundu, grupo etnolinguístico que constitui 37% por cento da
população angolana, entre as províncias do Huambo, Bié e Benguela, lembra que há
instituições tradicionais, como o Efiko, o Evamba, o Otchoto.
É ali onde, segundo Graciano Catumbela, os mais velhos ensinavam às crianças, adolescentes
e jovens os valores da tolerância, do amor ao próximo e o respeito nos óbitos.

Angop - Agência Angola Press | Imprenso em 18-11-2020 | Págin

CULTURA DO POVO OVIMBUNDU RETRATADA EM LIVRO

Por: Carlos Benedito
BENGUELA - 18-11-2

020 20h40 - Lazer e cultura

Para consciencializar a juventude sobre a cultura do grupo etnolinguístico Ovimbundu, o escritor Graciano Catumbela lançou, em
Benguela, o livro “Genealogia Familiar e Aspectos da Cultura Bantu – Hábitos e Costumes na Tradição dos Ovimbundu”.
Com 180 páginas, a obra, resultado de pesquisa do também activista social, destaca aspectos culturais predominantes na tradição dos Ovimbundu (cuja língua materna é o Umbundo), como a figura do soba, as danças folclóricas, os rituais de iniciação à puberdade (efiko), os óbitos, entre outros.
Em declarações, nesta quarta-feira, à ANGOP, o autor diz que o livro também evidencia
alguns aspectos acerca da origem étnico-racial dos povos Bantu, referenciando a “árvore genealógica”, cujas raízes, como salientou, representam os antepassados e as folhas, as novas gerações.
Para Graciano Catumbela, a obra pode ser uma ferramenta para que as pessoas, sobretudo os mais jovens, conheçam e valorizem mais a cultura dos povos Bantu, que deram origem a vários grupos etnolinguísticos de Angola.
No fundo, explica, o livro desconstrói, por um lado, o conceito de genealogia que estuda e descreve as origens de famílias a partir da filiação e, por outro, aponta uma árvore genealógica de matriz africana. “Todos somos herdeiros do passado e o futuro herdará o nosso presente”, reforça e conta “as pessoas poderão compreender melhor o que é a genealogia e quem é o homem Bantu, ou seja, a nossa origem étnico-racial”.
Sobre a cultura dos Ovimbundu, grupo etnolinguístico que constitui 37% por cento da
população angolana, entre as províncias do Huambo, Bié e Benguela, lembra que há
instituições tradicionais, como o Efiko, o Evamba, o Otchoto.
É ali onde, segundo Graciano Catumbela, os mais velhos ensinavam às crianças, adolescentes
e jovens os valores da tolerância, do amor ao próximo e o respeito nos óbitos.

Angop - Agência Angola Press | Imprenso em 18-11-2020 | Págin